No último Sábado, 31 de agostoa Ministra do Planejamento, Simone Tebet, revelou planos para um profundo redução de custosprevisto para o segundo semestre 2025que influenciará o Orçamento para 2026. O objetivo é ampliar os cortes para além da fraude, abrangendo também a revisão dos subsídios e ajustes na vinculação dos benefícios ao salário mínimo.
De acordo com Tebet, a abordagem atual para redução de custoscentrado na fraude e no desperdício, será ampliado para incluir uma revisão mais ampla das políticas públicas. O objetivo é modernizar e integrar estas políticas, sem comprometer os direitos dos mais necessitados, garantindo uma gestão mais eficiente dos recursos públicos.
A Ministra do Planejamento, Simone Tebet, anunciou que seu ministério está desenvolvendo um “plano estratégico” que abordará medidas imediatas e futuras para cortes de gastos para 2025. A revisão completa dos gastos está prevista para o segundo semestre de 2025 e procurará influenciar o Orçamento para 2026.
Tebet reafirmou a sua posição contra a dissociação das pensões do aumento real do salário mínimo, proposta que aumentaria o défice de Pensão. No entanto, indicou que outras áreas de benefícios poderiam ser revistas, sem especificar quais.
Como funcionará o corte de gastos para 2025?
Os cortes nas despesas para 2025 serão uma prioridade para o governo, com um extenso plano apresentado pelo Ministro Tebet. Este programa abrangente incluirá quatro eixos fundamentais para atingir os seus objetivos.
O primeiro eixo, já em curso, visa erradicar a fraude e reduzir o desperdício em benefícios sociais. Os outros três eixos consistem na integração de políticas públicas semelhantes, na revisão das ligações com o salário mínimo e na reavaliação dos subsídios considerados obsoletos.
Tebet destacou que, após a pandemia, as regras dos benefícios sociais tornaram-se menos rígidas, dificultando o controle. Com a implementação de novas medidas, o governo conseguiu economizar cerca de R$ 12 bilhões do Bolsa Família, sem prejudicar os direitos dos beneficiários.
Cortes de gastos podem aumentar a receita
O corte de gastos para 2025 inclui uma polêmica proposta de aumento de impostos, que gerou fortes críticas. O governo pretende aumentar as alíquotas da CSLL e do imposto de renda retido na fonte sobre os Juros sobre Capital Próprio (JCP) das empresas.
A intenção é arrecadar mais R$ 18 bilhões em 2025 com essas novas alíquotas. Embora o aumento tenha sido discutido anteriormente como forma de compensar o alívio fiscal a setores e municípios, a resistência parlamentar poderá novamente bloquear esta medida.
O corte de gastos para 2025 enfrenta forte resistência devido à proposta de aumento de impostos, especialmente sobre CSLL e JCP. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), considera quase inviável a aprovação dessa proposta.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) manifestou forte oposição, argumentando que o aumento poderia aumentar significativamente o custo do crédito e desencorajar o investimento no Brasil.
Com a proposta de aumentar a carga tributária sobre o rendimento das empresas de 34% para 35%, o Brasil poderá se tornar um dos países com maiores impostos sobre as empresas, competindo apenas com Argentina, Colômbia e Cuba.
A medida está cercada de incertezas e desafios, como apontam especialistas em finanças públicas. Ana Paula Vescovi, ex-secretária do Tesouro Nacional e atual diretora de Macroeconomia do Santander Brasil, classificou o aumento projetado da receita líquida como um “desafio considerável”.
Vescovi alertou que o governo pretende aumentar a arrecadação em relação ao PIB para 19%, ante 18,2% em junho de 2024. Além disso, ressaltou a urgência de aprovação de medidas fiscais no Congresso, como alterações na CSLL e no JCP, e manifestou preocupação sobre as previsões de gastos com pensões, que podem estar subestimadas.
Revisão de gastos em 2024
Embora o corte de gastos para 2025 ainda seja objeto de debate, uma revisão das finanças públicas para 2024 já gera efeitos positivos, conforme noticiaram o Portal Adroaldo da Cunha, secretário do Regime Geral da Previdência Social, e Alessandro Stefanutto, presidente do INSS . A revisão dos benefícios por invalidez temporária, iniciada em julho, concentrou-se em 800 mil casos.
Nos primeiros 45 dias foram realizados 258 mil exames, resultando na suspensão de 133 mil benefícios desnecessários. Esse ajuste gerou uma economia de R$ 320 milhões somente em agosto e poderá chegar a R$ 1,3 bilhão até o final do ano.
Stefanutto destacou que o INSS está implementando novas ferramentas de controle, incluindo inteligência artificial, para garantir que os benefícios sejam concedidos corretamente e que a gestão previdenciária seja mais eficiente.
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