Duas notícias importantes atingiram duramente os aposentados brasileiros. O primeiro é o corte previsto de R$ 9,6 bilhões nas pensões. E a segunda é uma determinação do TCU que também pode resultar em cortes. FDR agora explica cada um deles.
Um sinal de alerta foi aceso entre aposentados de todo o país depois que duas notícias foram divulgadas. Um é determinado pelo Tribunal de Contas da União e o outro é um plano de Previdência Social. Ambos podem resultar em cortes nas pensões.
Até então, o Instituto Nacional do Seguro Social já era alvo de cortes, através do pente fino dos benefícios. Porém, as pensões ainda não tinham sido introduzidas, agora serão analisadas de forma dupla.
Pente fino do INSS vai mirar nas aposentadorias
Desde agosto deste ano, o governo vem vasculhando os benefícios, uma espécie de revisão que busca identificar quem realmente tem direito a recebê-los. Até então apenas o BPC e auxílio-doença (Benefício por Incapacidade Temporária) foram visados.
Mas isso está prestes a mudar porque a revisão está sendo feita em etapas, a seguir as pensões também serão revistas, informou o governo.
De acordo com a informação divulgada, o governo pretende rever as pensões de invalidez em 2025. Lembrando que o INSS pretende rever todos os benefícios que exigem perícia médica.
No total, o governo pretende economizar R$ 25,9 bilhões ao longo de 2025, e os benefícios do INSS estão incluídos nos cortes:
Medir |
Corte previsto para 2025 |
Revisão do BPC |
R$ 6,4 bilhões |
Medidas cautelares/administrativas da Atestmed e INSS |
R$ 7,3 bilhões |
Reavaliação dos benefícios por invalidez |
R$ 3,2 bilhões |
Bolsa Família |
R$ 2,3 bilhões |
Pessoal |
R$ 2,0 bilhões |
Proagro |
R$ 3,7 bilhões |
Seguro de defesa |
R$ 1,1 bilhão |
Assista ao vídeo abaixo do colunista de FDR, Ariel França, para entender melhor o pente fino:
Determinação do TCU sobre aposentadorias
A notícia mais recente foi divulgada pelo Tribunal de Contas da União no dia 25 de setembro. Por determinação O INSS tem prazo de um ano para reduzir pendências e inconsistências em cadastros.
Isso aconteceu depois que o TCU identificou falhas na concessão automática de benefícios feita pelo Instituto Nacional do Seguro Social. Os problemas ocorreram de abril a junho de 2022.
Segundo os técnicos, das 20.019 inscrições abertas, 14.013 foram aprovadas automaticamente, sem que fossem observadas pendências no CNIS. Por decisão do TCU, o Instituto terá que avaliar os impactos dessa aprovação automática em termos de tempo de contribuição, rendimento e correção monetária.
Sim, isso significa que os benefícios podem ser revistos e, se forem encontrados problemas, eles podem ser cancelados.
O INSS também terá que adotar métodos que comprovem a ciência das comunicações realizada virtualmente. Ou seja, alguma forma de verificar se o cidadão foi de fato informado sobre a atuação do Instituto.
“estabelecer mecanismos que garantam ao interessado o conhecimento das comunicações efetuadas eletronicamente, por meio de comprovante de recebimento que deverá fazer parte do processo administrativo de reconhecimento de direitos previdenciários, conforme previsto nos arts. 42 e 43, inciso II da Lei 14.129/2021”, dizem os ministros do TCU.
A pesquisa mostrou que cerca de 32% dos pedidos de aposentadoria entre abril e junho de 2022 não tiveram a tarefa do requerente detalhada no Meu INSS após ser notificado do andamento do processo.
O INSS também terá que implementar rotinas de monitoramentoo evitar que este tipo de situação volte a acontecer.
O texto de JULGAMENTO 2002/2024 pode ser lida na íntegra no site oficial do Tribunal de Contas da União.
A especialista do FDR, Laura Alvarenga, explica como os trabalhadores podem se aposentar aos 55 anos.
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