A proposta do Governo Federal apresentado no final de Novembro prevê um aumento Faixa de isenção de IR para faturar até R$ 5 mil mensais. A medida ainda depende da aprovação do Congresso Nacional e, se for validada, só deverá entrar em vigor em 2026.
Se aprovado, o novo Faixa de isenção de IR poderia beneficiar aproximadamente 36 milhões dos contribuintes. Esses dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco).
A mudança é considerada um marco, representando avanços na redução da carga tributária dos trabalhadores de menor renda e na ampliação do poder de compra da população. Confira abaixo qual o impacto nova faixa de isenção de IR no bolso do trabalhador.
Como funciona a faixa de isenção do IR hoje?
Para entender a faixa de isenção do IR, é fundamental saber como funciona a tabela de alíquotas progressivas. O imposto incide apenas sobre o valor que ultrapassar o limite de R$ 2.259,20, valor considerado o mínimo necessário para cobrir despesas básicas como saúde e educação.
A arrecadação segue um modelo escalonado, nenhum valor maior é tributado progressivamente. Segundo Wesley Santiago, diretor executivo da Macro Contabilidade e Consultoria, em entrevista com InfoMoneyeste sistema procura equilibrar a arrecadação de impostos sem comprometer a subsistência do contribuinte.
Essa estrutura tem sido alvo de debates sobre sua eficiência e equidade, principalmente nas discussões sobre possíveis alterações na faixa de isenção do IR. Veja a tabela:
Base de cálculo (R$) |
Taxa de imposto (%) |
Até R$ 2.259,20 |
0 |
De R$ 2.259,21 a R$ 2.826,65 |
7,5% |
De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 |
15% |
De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 |
22,5% |
Acima de R$ 4.664,68 |
27,5% |
Quem será afetado pelo aumento da faixa de isenção do IR?
O ajuste proposto na tabela do IR poderá gerar uma perda de receita de R$ 40 bilhões. Para minimizar esse impacto, está sendo analisado um aumento no valor do Imposto de Renda para quem ultrapassa os limites de isenção, mantendo o benefício restrito a quem recebe até R$ 5 mil por mês, com transição tranquila para rendimentos semelhantes.
A estratégia é garantir que o aumento do Imposto de Renda atinja apenas quem ganha significativamente mais, sem alterar a tabela geral. Assim, as receitas seriam preservadas, enquanto o alívio fiscal beneficiaria a maioria dos trabalhadores.
Atualmente, o Imposto de Renda é recolhido por faixas de renda, com isenção para salários até R$ 2.259,20. Para rendas mais altas, as taxas começam em 7,5% e chegam a 27,5% para quem ganha acima de R$ 4.664,68. No entanto, o governo estuda aumentar o valor do Imposto de Renda para faixas mais altas, como forma de equilibrar a arrecadação.
Salário do trabalhador
Segundo o diretor da Macro Contabilidade e Consultoria, a faixa de autorização do IR já isenta trabalhadores que recebem até dois salários mínimos. Porém, a mudança proposta deverá impactar especialmente aqueles que ganham entre R$ 2.824,00 e R$ 5.000,00, atualmente sujeitos a alíquotas progressivas de 7,5% a 27,5%.
Com base em uma simulação, um trabalhador com renda mensal de R$ 5.000,00 hoje sofre um desconto aproximado de R$ 335,15 no Imposto de Renda. Após solicitação do novo autorizado, esse valor deixaria de ser descontado, resultando em aumento significativo do salário líquido recebido.
Entenda a simulação:
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Salário: R$ 5.000,00;
-
Descontos simplificados (devem ser utilizados descontos deste ou legais, como: INSS, dependentes, entre outros – o que for mais vantajoso para o trabalhador): R$ 564,80;
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Base sobre a qual será cobrado o IR: R$ 4.435,20;
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Taxa: 22,5%;
-
IRPF que deixou de ser pago: R$ 335,15.
Quando entra em vigor a nova faixa de isenção do IR?
A isenção do Imposto de Renda para quem ganha menos de R$ 5 mil é uma proposta que gera boas expectativas para muitos trabalhadores. O governo anunciou a intenção de excluir esse grupo da arrecadação do imposto, mas ainda não há data definida para implementação.
Segundo investigações da colunista Míriam Leitão, essa isenção do Imposto de Renda só deverá ser aplicada em 2026. A medida precisa ser aprovada pelo Congresso, o que significa que não haverá mudanças para o próximo ano.
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