Discussões sobre a aprovação do Reforma Tributária estão avançando rapidamente em Senado Federalcom a expectativa de que as mudanças sejam votadas ainda este ano. No entanto, surgem muitas incertezas entre os contribuintes relativamente à aumento do IPVA e outros impostos.
Entre os impostos que os brasileiros enfrentam, o Imposto sobre propriedade de veículos motorizados É um daqueles que poderão sofrer mudanças significativas com a reforma. Isto pode resultar em um aumento do IPVAtornando esta taxa ainda mais onerosa para o bolso dos cidadãos.
A principal mudança passa pela implementação de taxas progressivas, que irão variar de acordo com o valor do veículo. Com esta nova abordagem, os carros mais caros podem ter um aumento do IPVAenquanto aqueles com menor valor podem contar com alíquota reduzida, refletindo assim o conceito de justiça fiscal em matéria tributária.
Uma das alterações propostas no Reforma Tributária é a inclusão de barcos e aeronaves no Cobrança de IPVA. Atualmente, esse imposto incide apenas sobre veículos terrestres, mas a nova legislação visa ampliar a base de arrecadação.
Além disso, os veículos que geram mais poluição poderão enfrentar um aumento do IPVA. A reforma introduz taxas baseadas no impacto ambiental, penalizando assim os automóveis que mais contribuem para a degradação ambiental.
Outra possibilidade em discussão é a aplicação de taxas diferenciadas de acordo com a finalidade do veículo. Isso poderia resultar em uma carga tributária maior para veículos de carga ou utilitários em comparação aos automóveis de passeio, embora essa proposta ainda esteja em avaliação no Senado.
Como funciona o IPVA?
O IPVA é a taxa cobrada para cada veículo automotor do país, ou seja, automóveis, motos, caminhões e outros tipos de veículos automotores que trafegam por terra. O imposto tem como objetivo gerar recursos que devem ser aplicados em áreas gerais, como saúde, educação, segurança, entre outras.
Como o IPVA é um imposto estadual, cada estado é responsável pela sua arrecadação. A particularidade desse imposto é o fato de o estado transferir metade do valor arrecadado para o município em que o veículo foi registrado.
Além disso, não existe nenhuma lei que obrigue o estado ou município a investir o valor arrecadado com o pagamento do IPVA apenas em novas estradas e recuperação de asfalto, por exemplo.
Como calcular o IPVA?
Na hora de calcular o IPVA é importante ficar atento a dois fatores: a alíquota do imposto estadual e as particularidades do veículo. Cada estado é responsável por definir o percentual que será cobrado do imposto.
Alguns possuem a mesma alíquota com base na Tabela Fipe, usada como referência para saber os preços médios dos veículos no mercado nacional. Além disso, a tarifa muda de acordo com cada tipo de veículo. Carros, motos, caminhões, ônibus e afins, cada um tem suas particularidades e diferentes cálculos devem ser realizados.
Para calcular o IPVA do seu carro, é preciso identificar o valor do carro na Tabela Fipe e a alíquota aplicada pelo estado. Com esses dados, basta aplicar o percentual correto ao valor do veículo. Vejamos um exemplo prático de cálculo do IPVA. Uma pessoa mora em São Paulo e tem um carro avaliado em R$ 45 mil na Tabela Fipe. A alíquota estadual é de 4% para esse tipo de veículo.
Com esses dados basta realizar o cálculo: R$ 45 mil x 4% = R$ 1.800. Portanto, o valor do IPVA seria de R$ 1.800. Observe que esta é apenas uma forma de ilustrar como funciona o cálculo desse imposto. Para saber o valor exato que você deve pagar, consulte o site do Detran do seu estado.
Isenção de IPVA
Por ano de fabricação
O ano de fabricação do veículo também influencia na concessão desse benefício, embora possa variar entre os estados. Veículos com 10 anos ou mais agora permitem que seus motoristas solicitem desconto de impostos. Veja abaixo a lista de prazos de fabricação de acordo com os estados:
-
10 anos ou mais: Goiás, Rio Grande do Norte, Roraima;
-
15 anos ou mais: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro;
-
18 anos ou mais: Mato Grosso;
-
20 anos ou mais: Acre, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo;
-
23 anos ou mais: Alagoas;
-
30 anos ou mais: Santa Catarina.
Devido a doença
A isenção de impostos associados a doenças é uma garantia regulamentada através de lista elaborada pelo Ministério da Saúde. Confira:
-
Acidente Vascular Cerebral (AVC);
-
doença de Parkinson;
-
AVC;
-
Paraplegia;
-
Amputação;
-
Paralisia cerebral;
-
Artrite reumatoide;
-
Neuropatia diabética;
-
Artrodese;
-
Nanismo;
-
Osteoartrite;
-
Mastectomia;
-
Autismo;
-
Má formação ou encurtamento dos membros;
-
Câncer;
-
Manguito rotador;
-
Deficiência mental;
-
Linfoma;
-
Deficiência visual;
-
Lesões com sequelas físicas;
-
Doenças degenerativas;
-
Lesão por esforço repetitivo (LER);
-
Esclerose múltipla;
-
Escoliose acentuada;
-
Tetraparesia;
-
Poliomielite;
-
Tetraplegia;
-
Tendinite crônica;
-
Problemas nas costas;
-
Talidomida;
-
Problema renal crônico com uso de fístula;
-
Síndrome do túnel do carpo;
-
Próteses internas ou externas;
-
Quadrantomia.
Como solicitar isenção de IPVA?
-
Confira as regras estaduais: Verifique as condições de isenção no Detran do seu estado, pois as regras podem variar. A lista de doenças e o processo de inscrição podem variar de acordo com o local.
-
Laudo Médico: Você deverá apresentar um laudo médico que comprove seu estado de saúde. O documento deve ser elaborado por médico habilitado e deve especificar a gravidade da doença ou deficiência.
-
Preenchimento do requerimento: Em muitos estados, o processo de solicitação de isenção pode ser iniciado online, por meio do preenchimento do requerimento no site do Detran.
-
Análise e decisão: Após o envio dos documentos, o Detran avaliará o pedido e, caso a isenção seja concedida, o proprietário do veículo ficará isento do pagamento do IPVA.
bancos conveniados inss
pan saque aniversário
cnpj ipsm
empréstimo pessoal taxas de juros
pagamento consignado
emprestimo bolsa familia voltou
quanto é o juros do consignado