A mesma razão que faz com que PIX atraente para os consumidores, também o torna um perigo. A agilidade, praticidade e isenção de taxas são pontos positivos, mas tornam essa opção de pagamento muito alvo de criminosos. Por isso é importante redobrar a atenção.
Criado em 2020, o pagamento instantâneo PIX é uma criação do Banco Central que modernizou os métodos de pagamento. Hoje em dia não é tão comum fazer pagamentos em dinheiroou ainda utilizar cartão de débito, sempre que possível a opção escolhida é o PIX.
Isso porque o dinheiro saiu da conta e caiu imediatamente quase que instantaneamente, além disso não há cobrança de taxa do cliente como acontece no TED (Transferência Eletrônica Disponível).
O recorde de pagamentos PIX ocorreu em 6 de setembro de 2024, quando foram movimentou R$ 108,4 bilhões em um único dia. Porém, embora existam inúmeras vantagens, é importante ter cuidado ao efetuar um pagamento deste tipo.
Golpistas têm usado estratégias para roubar dinheiro dos brasileiros por meio desse meio de pagamento. Como a transferência é muito rápida, as chances de receber seu dinheiro de volta caso você tenha caído em um golpe são muito pequenos.
Golpe do PIX errado
Tornou-se comum, e há diversos relatos nas redes sociais, de golpistas utilizando a prática de PIX errado para poder aplicar o golpe. O mecanismo utilizado pelos criminosos é muito bem pensado, por isso muitas pessoas caíram, e numa boa ação acabam se tornando vítimas.
De acordo com o Agência Brasilo golpe acontece da seguinte forma:
- O criminoso faz uma transferência para o PIX da vítima usando a chave do seu número de celular. Como é possível fazer diversas combinações numéricas, a tecla do número do telefone é “mais fácil” de ser encontrada;
- Depois disso, ligue para a pessoa que recebeu a transferência e diga que acabou fazendo o pagamento errado, e que o dinheiro já foi para a conta dessa pessoa;
- Ao conferir seu extrato, você percebe que, na verdade, o dinheiro foi adicionado à sua conta, feito por alguém que você não conhece. E num ato de honestidade, ele decide devolver esse valor ao verdadeiro dono;
- Uma chave PIX é enviada para um destino diferente daquele que realmente enviou o dinheiro. E a partir daí começa o golpe;
- Os criminosos entram em contato com o banco e informam que foram assaltados pela própria vítima. Eles pedem a devolução do dinheiro por meio de um método de segurança denominado Mecanismo Especial de Devolução (Med);
- Ao avaliar a situação, o banco vê que o dinheiro realmente foi parar na conta da pessoa, e que ao invés de devolvê-lo para quem o enviou, acaba transferindo para uma conta com outra titularidade;
- O banco entende que na verdade foi uma fraude e os papéis se invertem. O golpista passa a ser vítima e recebe o valor de volta, e a vítima passa a ser o golpista tendo o dinheiro retirado de sua conta.
Além de usar este mecanismo Med, os golpistas também podem usar outros, como depósito por envelope em caixas eletrônicos. Nesse caso, a mensagem que aparece no extrato é que o valor foi depositado, mas o envelope está vazio, portanto nenhum dinheiro será adicionado à conta.
O que fazer se você caiu no golpe errado do PIX?
A pessoa que foi vítima do golpe errado do PIX também pode ativar o mecanismo de retorno. Porém, a conta que recebeu o dinheiro transferido pode já estar zerada, sem saldo para ressarcir o prejuízo.
Diante disso, a orientação do Banco Central é que:
- Ao receber uma transferência via PIX que não reconhece, o cliente pode selecionar a opção “Devolução”, que fica disponível assim que o dinheiro chega à conta. Nesse caso, o valor será transferido de volta para a mesma conta de onde saiu o dinheiro;
- Se você caiu em algum golpe, entre em contato com sua instituição financeira e faça uma reclamação.
“Não existem regras do BC ou do CMN sobre restituição em caso de engano ou erro do pagador, mas o Decreto-Lei 2.848 (Código Penal), de 1940, trata da apropriação indébita”diz o nota do Banco Central.
Ou seja, mesmo que o Banco não tenha regras que possam punir quem pegou dinheiro indevidamente, existe um artigo no Código Penal que torna esta prática um crime.
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