Desde 1º de janeiro deste ano, o novo salário mínimo de 2025. O valor é R$ 106 maior do que valia até dezembro, impacta pelo menos 59,9 milhões de brasileiros. São pessoas que usam esse piso como referência para serem pagos.
Dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostraram que 59,9 milhões de pessoas são afetadas diretamente pela crise. novo salário mínimo de 2025.
A mudança do piso nacional é uma obrigação do governo prevista na Constituição Federal. Esse salário deve mudar para, pelo menos, acompanhar o aumento do preço dos produtos e serviços com base na inflação do país.
É como se a lei obrigasse as autoridades públicas a reajustar o piso salarial de pessoas porque o custo de vida para elas também aumentou. Desta vez, o aumento do salário mínimo foi 2,5% acima da inflação.
Qual é o novo salário mínimo do país?
No final de dezembro foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o decreto que oficializa o valor do novo salário mínimo para 2025.
Desde 1º de janeiro de 2025, é considerado como piso salarial do país o valor de:
- R$ 1.518,00 salário mínimo;
- Aumento de R$ 106 em relação a 2024, equivalente a 7,5%.
Cálculo que chegou nesse valor
- Resultado do INPC do ano anterior (2024) que foi de 4,84%+
- Resultado do PIB de dois anos antes (2023) limitado a 2,5%.
Isto significa que mesmo que o PIB de dois anos antes tenha crescido mais do que isso, como aconteceu em 2023, tendo-se mantido em 2,9%, o O máximo que pode ser considerado é 2,5%.
Até o final do ano passado o cálculo era diferente. A inflação acumulada mais o PIB dos dois anos anteriores deverá ser considerada independentemente do seu resultado. No entanto, usando este cálculo, o governo teria que gastar mais do que o esperado, Por isso foi necessário mudá-lo.
Impacto do salário mínimo na vida dos brasileiros
Segundo o Dieese, cerca de 59,9 milhões de pessoas têm renda igual ao salário mínimo. Ou seja, são remunerados com base nesse valor.
Com o reajuste de 7,5% no valor mínimo de 2024 para 2025, a estimativa é que o impacto é de R$ 81,5 bilhões na economiasendo R$ 43,9 bilhões correspondentes ao aumento da arrecadação de impostos sobre o consumo.
Os dados do departamento mostram que o seguinte será beneficiado:
- 28,1 milhões de aposentados, pensionistas e beneficiários do INSS;
- 17,3 milhões de trabalhadores com carteira assinada;
- 10 milhões de trabalhadores independentes;
- 4 milhões de trabalhadores domésticos.
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