Foi proposto através de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que o Escala de trabalho 6×1. Levantamento feito pelo economista Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), traz dados preocupantes sobre isso.
Segundo estudo do economista Daniel Duque, em cenário pessimista em escala 6×1 retardar o aumento da produtividade e ainda causar mais demissões Devido aos custos para os empregadores, a economia será fortemente impactada.
A pesquisa mostrou que o PIB (Produto Interno Bruto) pode ter impacto negativo de até 8,1%. O estudo avaliou ambos os impactos da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, que deveria ser de 2,49% na economia. E de 44 para 36 horas semanais, com impacto de 7,38%.
Três cenários foram avaliados:
Cenário otimista
Neste cenário, os trabalhadores aumentariam 1% da sua produção devido a mais tempo de descanso.
- De 44 a 40 horas trabalhadas semanais: a perda econômica seria de 2,06%;
- De 44 para 36 horas trabalhadas semanais: a perda econômica seria de 6,84%.
Cenário pessimista
Pressuposto de perda de emprego de 2,5%, aumento de produtividade de 0,5%.
- De 44 para 40 horas trabalhadas por semana: a perda económica seria de 3,33% com menos 1 milhão de empregos;
- De 44 para 36 horas trabalhadas por semana: perda económica de 8,1% com menos 1,1 milhão de empregos.
Cenário que combina efeitos negativos e positivos
Hipótese de redução de empregos, mas aumento de produtividade.
- De 44 para 40 horas semanais trabalhadas: perda econômica seria de 2,8%
- De 44 para 36 horas trabalhadas semanais: a perda econômica seria de 7,6%.
“Os resultados indicam que, mesmo considerando potenciais ganhos de produtividade e perdas de empregos, a redução da jornada de trabalho proposta pela PEC teria um impacto econômico significativo que precisa ser cuidadosamente avaliado”diz Duque ao Jornal Valor.
Como funcionaria o final da escala 6×1?
O autor da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propõe fim da escala 6×1 é o deputado federal Érika Hilton (PSOL-SP). O texto recebeu votação favorável e por isso avançou na Câmara para ser votado pelo Poder Legislativo.
A nova votação ocorre em 2025. Pontos de mudança estão incluídos na proposta, como:
- acabar com a possibilidade de turnos de 6 dias de trabalho e 1 dia de descanso, denominados 6×1;
- alterar o horário de trabalho para um modelo em que o trabalhador teria três dias de folga, incluindo o final de semana;
- o período máximo trabalhado seria de 8 horas diárias e 36 horas semanais;
- a escala seria 4×3, com quatro dias de trabalho por semana e 3 dias de descanso.
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