As ações emergenciais do BNDES já alocou R$ 25,7 bilhões o 464 municípios do Rio Grande do Sul desde junho deste ano. Esses recursos foram aplicados em 8,6 mil operações de crédito, 5 mil garantias e suspensão de pagamentos em 72 mil contratos.
O programa BNDES Emergênciafinanciado por Fundo Socialcontribuiu R$ 17,17 bilhões em crédito para empresas em Rio Grande do Sul afectados por uma tragédia climática ocorrida em Maio. Desses recursos, 69% (R$ 11,8 bilhões) eram voltados para micro, pequenas e médias empresas, enquanto R$ 5,4 bilhões atendia grandes empresas.
O BNDESatravés do Fundo de Garantia (FGI Peac Crédito Solidário RS)tornou possível R$ 3,76 bilhões nas operações de crédito realizadas por instituições financeiras parceiras. Estas garantias foram aplicadas em 5.040 transaçõesbeneficiando vários setores.
Além disso, o BNDES promoveu a suspensão dos pagamentos nos contratos de financiamento, totalizando R$ 4,77 bilhões. Desse montante, R$ 802 milhões atendia grandes empresas, enquanto R$ 3,97 bilhõesdistribuído em mais de 72 mil operaçõesforam destinados às micro, pequenas e médias empresas, além dos produtores rurais.
Principais ações do BNDES para municípios gaúchos
Segundo a diretoria do BNDES, o Banco respondeu rapidamente à crise no Rio Grande do Sul, instalando um posto avançado em Porto Alegre em maio, antes mesmo da liberação do crédito emergencial. A iniciativa conta com o apoio essencial dos agentes financeiros parceiros que atuam no estado.
O posto funciona ininterruptamente durante cinco semanas, oferecendo orientações e esclarecimentos sobre as ações do BNDES. Maria Fernanda destacou que, para responder à emergência, o Banco implementou uma rotina simplificada, agilizando processos e resultando num aumento de 41% nas aprovações até setembro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023.
O BNDES estruturou seu crédito emergencial em três frentes: capital de giro, para garantir fluxo de caixa e continuidade das operações; aquisição de máquinas e equipamentos, restabelecendo capacidade produtiva; e investimento em fachadas, proteção para recuperação de instalações físicas, como fábricas e armazéns. Indústria, comércio e serviços representaram 52% das operações, com 70% dos financiamentos destinados ao capital de giro.
Questionado sobre o futuro do apoio ao Rio Grande do Sul após o fechamento do escritório da SEARS em Porto Alegre, previsto para este mês, Maneco Hassen afirmou que o governo manterá uma equipe dedicada para coordenar o processo.
“Em qualquer situação, o governo terá uma equipa centralizada e dedicada para coordenar todo o processo. Em Brasília, talvez aqui, enfim, estamos finalizando essa discussão até o dia 20. O principal agora é cuidar da moradia”, afirmou.
Apoio do BNDES ajuda a devolver serviços essenciais
A atuação do BNDES teve papel crucial na retomada de serviços essenciais no Rio Grande do Sul, como energia e transportes. Um exemplo marcante foi o financiamento de R$ 1,4 bilhão à RGE Sul Distribuidora de Energia, destinado a capital de giro e aquisição de máquinas e equipamentos, garantindo a estabilidade tarifária até 2026.
A operação contou com R$ 704 milhões de recursos próprios do BNDES, além do Fundo Social. Responsável por 65% da energia consumida no estado, a RGE Sul atende 7,1 milhões de pessoas em 3,1 milhões de unidades consumidoras, abrangendo uma área de 189 mil km².
O BNDES desempenhou papel estratégico na recuperação da infraestrutura no Rio Grande do Sul, investindo R$ 265 milhões para a reabertura parcial do Aeroporto Internacional Salgado Filho em outubro. A Fraport, empresa de navegação do terminal, recebeu R$ 100 milhões em capital de giro, além de apoio financeiro adicional de R$ 165 milhões por meio da suspensão de pagamentos e liberação de recursos em contas vinculadas.
No setor portuário, o BNDES destinou R$ 373 milhões ao Grupo CCGL para reforma do Terminal Marítimo Luiz Fogliatto (Termasa), no Porto de Rio Grande. A estrutura, essencial para o comércio de grãos e outros produtos, sofreu graves danos durante as fortes chuvas, após a colisão de um navio com o cais, mas já avançou na retomada das operações.
O BNDES tem sido fundamental na recuperação das rodovias gaúchas, apoiando as operadoras responsáveis pela recuperação do tráfego nas estradas afetadas. A Viasul recebeu R$ 125 milhões em capital de giro para ações emergenciais em sua malha de 473 km, que desobstruiu 101 pontos de bloqueio após eventos climáticos extremos.
A Caminhos da Serra Gaúcha obteve R$ 100 milhões do BNDES para atender às suas demandas de liquidez. Os 272 km sob sua administração sofreram danos como penetrações, erosões, fissuras e obstruções de desvios, necessitando de intervenções rápidas para garantir a segurança e a circulação nas estradas.
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