O final do ano é marcado não só pelas festividades, mas também pela tão esperada 13º salárioalívio financeiro para trabalhadores com carteira assinada. Esse benefício, somado a eventuais bônus e férias, pode ajudar você a terminar o ano com mais tranquilidade.
No entanto, o 13º salário também ocorre em meio a despesas elevadas, como presentes, viagens e tradicionais comemorações de Natal. Além disso, o início do ano traz compromissos como IPVA, IPTU e matrícula escolar, exigindo planejamento para evitar restrições financeiras.
Por isso, organizar esses recursos extras é essencial. Priorizar despesas fixas, reservar parte para emergências e evitar compras por impulso são estratégias que ajudam você a aproveitar o benefício sem comprometer seu orçamento.
Dicas para sair do vermelho usando o 13º salário
Faça um planejamento financeiro
Os especialistas são unânimes em afirmar que um bom planejamento financeiro é fundamental na hora de receber o 13º salário. A dica é registrar todos os valores recebidos e despesas previstas, ajustando a lista caso as contas não fechem.
Parcelar compras e viagens pode parecer atrativo, com pequenas parcelas, mas sem controle pode se tornar um problema. O ideal é evitar que as dívidas se acumulem e ultrapassem a capacidade financeira.
Pagar ou renegociar todas as dívidas
Ao receber o 13º salário, é fundamental organizar as finanças de acordo com a prioridade das dívidas. O primeiro passo é quitar as dívidas com os juros mais altos, buscando renegociar as condições para reduzir custos.
Isabella concorda com essa abordagem e sugere que, se possível, é vantajoso quitar as dívidas de uma vez para evitar juros. Não é fácil encontrar investimentos que rendam mais que os juros da dívida. Porém, caso não seja viável o pagamento integral, a recomendação é se organizar para quitar as dívidas de acordo com sua capacidade financeira.
Distribuir dinheiro entre contas
Após receber o 13º salário, é fundamental planejar despesas fixas para janeiro, como IPVA, IPTU e matrícula escolar. Caso haja saldo disponível após quitação das dívidas mais urgentes, recomenda-se reservar esse valor para garantir o pagamento dessas obrigações.
A melhor estratégia é reservar o dinheiro assim que ele chegar na sua conta, evitando a tentação de gastá-lo primeiro em outras coisas. Ficar atento às contas do início do ano é fundamental, principalmente em função da variação da renda do consumidor.
Crie um fundo de emergência
Com o 13º salário em mãos, quem não tem dívidas pode aproveitar para adiantar o planejamento financeiro. O próximo passo é focar na criação ou fortalecimento da reserva de emergência, valor destinado para imprevistos.
A construção de riqueza começa pelo hábito de poupar, guardando recursos antes de fazer investimentos maiores, como imóveis ou ações no mercado financeiro. A chave para o sucesso financeiro é consistência e disciplina, acumulando aos poucos e fazendo investimentos estratégicos.
Aproveite o recurso extra
Com o 13º salário à vista e sem grandes dívidas, o consumidor tem a oportunidade de sonhar maior e planejar novos objetivos. Afinal, o dinheiro é uma ferramenta valiosa que permite ao indivíduo realizar desejos e atingir objetivos.
No entanto, é essencial manter um equilíbrio entre poupar e desfrutar. Utilizar os recursos de forma responsável e consciente é o segredo para uma vida financeira saudável e satisfatória.
Quais regras devem ser seguidas para receber o 13º Salário?
O 13º salário é destinado aos trabalhadores que exercem atividades assalariadas formais, ou seja, com assinatura na carteira de trabalho há mais de 15 dias. Porém, outros requisitos também devem ser atendidos para ter direito ao benefício, como:
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Ser trabalhador rural, urbano, ocasional, doméstico ou aposentado e pensionista do INSS;
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Os empregados demitidos por justa causa não recebem o 13º salário se a rescisão ocorreu antes do pagamento da primeira parcela;
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Os empregados afastados que recebem auxílio-doença ou que estão com o trabalho suspenso recebem o abono de natal proporcional ao tempo trabalhado, enquanto o restante deverá ser pago pelo INSS;
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Os trabalhadores afastados por acidente têm direito ao 13º salário proporcional ao tempo trabalhado no ano em causa;
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Os estagiários não têm direito ao 13º salário, mas as empresas podem pagá-lo por vontade própria.
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