Independentemente do lado político, os brasileiros foram surpreendidos com a divulgação de um plano que pretendia assassinar os dois chefes da União: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Esta semana, a Polícia Federal anunciou a descoberta de um plano de golpe contra o estado. Chamado de “minuto do golpe”, a polícia já prendeu cinco envolvidos, que pretendiam assassinar os três principais chefes de Estado.
O plano era matar o Presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmine Alexandre de Moraes que é presidente do STF (Supremo Tribunal Federal). O motivo foi a discordância com o resultado das eleições de 2022, onde Lula venceu Jair Bolsonaro (PL).
Segundo a Polícia Federal, o plano foi elaborado pelo general reformado do Exército e ex-assessor de Bolsonaro, Mario Fernandes. Junto com ele, outros quatro militares também faziam parte do grupo que planejou a morte das autoridades.
São três tenentes-coronéis e um policial federal, todos pertencentes ao grupo das “crianças negras”, nome dado aos Militares das Forças Especiais (FE). Eles já estão presos desde a última terça-feira (19), e agora devem ser ouvidos para ajudar na investigação.
Principais informações sobre o plano e golpe contra o Estado
Por enquanto, as informações existentes sobre o que realmente teria acontecido são superficiais. E aos poucos as investigações da Polícia Federal vão se tornando públicas.
Ainda assim, esta informação foi evidência suficiente para cinco pessoas foram presas até que todos os fatos sejam esclarecidos.
Os principais pontos da minuta do golpe a que a polícia teve acesso incluem:
- O Presidente Lula e o Vice-Presidente Alckmin deveriam ser mortos;
- O presidente do STF, Alexandre de Morares, seria preso e posteriormente executado;
- O documento continha todos os dados necessários para realizar uma operação de alto risco;
- O plano era matar o presidente Lula por meio de envenenamento ou produtos químicos. Não há detalhes sobre como seria a morte de Alckmin, apenas que aconteceria para “encerrar o bilhete premiado de 2022”;
- Para Alexandre de Moras, o plano era que o assassinato ocorresse por envenenamento, ou com uso de artefato explosivo;
- No grupo criado no WhatsApp e denominado “Copa 2022”, os criminosos usaram codinomes: foram chamados de Alemanha, Áustria, Brasil, Argentina, Japão e Gana;
- O plano foi denominado “Adaga Verde e Amarela” pelos autores;
- Ainda não se sabe por que o plano não funcionou.
O que motivou o plano de assassinato de Lula, Alckmin e Moraes?
Está claro para a Polícia Federal (PF) que a divergência sobre o resultado das eleições de 2022 motivou o plano que previa assassinar Lula, Alckmin e Moraes.
Embora o presidente do STF não tenha ligação direta com Lula, ele demonstrou ser contra vários posicionamentos de Bolsonaro durante o período de campanha eleitoral. Com isso, gerou conflitos com os eleitores do ex-presidente que Eles acreditaram na impassibilidade do ministro.
“O conteúdo apresentado mostra que o documento identificado é o planejamento estratégico, que teve como objetivo final um golpe de Estado, visando anular as eleições presidenciais de 2022com base na falsa narrativa divulgada pela organização criminosa de vulnerabilidade e fraude no sistema de votação eletrônica, com o objetivo de manter o então Presidente da República, JAIR BOLSONARO, no poder. Para tanto, as ações também suprimiriam o livre exercício do mais alto nível do Poder Judiciário, por meio da prisão de ministros e agentes públicos do STF que cumprissem suas ordens judiciais.”, diz o relatório da PF.
Qual a relação de Bolsonaro com o golpe de Estado?
A PF ainda investiga qual A influência do ex-presidente Bolsonaro no plano golpista para o Estado. No entanto, já enumerou pelo menos dois momentos em que conheceu Mário Fernandes, e poderia ter tentado colocar esse plano em prática.
- 6 de dezembro de 2022: o documento que continha a forma como ocorreriam os assassinatos foi impresso por Fernandes no Palácio do Planalto, ao mesmo tempo em que Bolsonaro estava lá;
- 8 de dezembro de 2022: ex-presidente e seu ex-assessor se reuniram no Palácio da Alvorada. Na mesma data, Fernandes trocou mensagens com Mauro Cid, antigo ajudante de campo de Bolsonaro, dizendo que o ex-presidente tinha acordado que “qualquer ação” poderia ocorrer até 31 de dezembro.
bancos conveniados inss
pan saque aniversário
cnpj ipsm
empréstimo pessoal taxas de juros
pagamento consignado
emprestimo bolsa familia voltou
quanto é o juros do consignado