Fim da escala 6×1? Novo projeto promete mais descanso aos trabalhadores

Os trabalhadores com carteira assinada, contrato formal de trabalho, estão protegidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Entre as regras está a possibilidade de apenas um dia de folga por semana. No entanto, um projeto promete colocar um terminar em uma escala de 6×1.

A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) traz diversas vantagens aos trabalhadores, sendo a principal delas a garantia do cumprimento dos seus direitos. No entanto, o Escala 6×1 É um dos pontos que mais desagrada os trabalhadores.

Nesse sistema, o profissional trabalha 6 dias consecutivos e só tem direito a um dia de folga semanal. Para muitos brasileiros, esse sistema é desgastante e pode até levar a problemas de saúde física e mental.

Lila Cunha, especialista do FDR, comenta mudanças nas regras para trabalhadores que estão próximos da aposentadoria, confira.

Fim da escala 6×1

O influenciador digital Rick Azevedo foi quem iniciou o IVA (Movimento Vida Além do Trabalho). O objetivo: acabar com a escala 6×1, onde os profissionais trabalham 6 dias para ter direito a 1 dia de folga.

Este sistema está previsto no CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas)uma lei criada há 81 anos. O assunto se popularizou nas redes sociais e Rick acabou ganhando tanto destaque que foi eleito vereador no Rio de Janeiro.

A ideia de “remodelar o sistema trabalhista” acabou ganhando o apoio da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP).

Redução da jornada semanal de trabalho

Atualmente, a CLT prevê carga horária semanal de 44 horas, texto do Hilton propõe alteração para 36h semanalmente. A ideia é modificar o artigo 7º da Constituição, que trata desse tema.

“A proposta de alteração da Constituição Federal reflete um movimento global em direção a modelos de trabalho mais flexíveis para os trabalhadores, reconhecendo a necessidade de adaptação às novas realidades do mercado de trabalho e às demandas por melhor qualidade de vida para os trabalhadores e suas famílias”, escreveu a da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), como justificativa para a proposta.

Como a proposta pode alterar a Constituição, será necessária a realização de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição). E, para ser arquivado e ir a votação, o texto precisa da assinatura de 171 dos 513 deputados.

Até o momento, cerca de 90 deputados assinaram a proposta, são eles:

Fonte: assessoria de imprensa/Erika Hilton, por Poder 360

Somente após atingir pelo menos 171 assinaturas será nomeado um relator para a pauta.