Com o aumento do número de financiamentos imobiliários A Caixa decidiu fazer uma mudança significativa no Minha Casa, Minha Vida. O banco é atualmente responsável por 70% dos financiamentos imobiliários do país. A mudança entrará em vigor em 1º de novembro.
O Minha Casa, Minha Vida é atualmente uma das principais formas de realizar o sonho da casa própria. Os juros são reduzidos, existe a possibilidade de subsídio governamental, a cobertura da Caixa é interessante, quer dizer, era interessante até então.
Isso porque o banco anunciou o aperto no financiamento imobiliário, que está relacionado aos baixos recursos de poupança.
No vídeo abaixo, o colunista do FDR, Ariel França, traz informações importantes sobre o financiamento do MCMV:
Qual a relação entre poupança e Minha Casa, Minha Vida?
A poupança é uma modalidade de investimento com renda fixa, onde é possível acumular dinheiro por meio da rentabilidade.
Os valores que são depositados na poupança não ficam ociosos, são utilizados em investimentos. Uma das opções é exatamente a moradia, por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Pela legislação atual, 65% dos depósitos de poupança são destinados ao SBPE.
Porém, muitas pessoas decidiram abandonar a poupança, fazendo com que os recursos que seriam destinados aos investimentos acabam sendo menores. Este é o grande problema que a Caixa tem enfrentado e que fez com que o banco decidisse reduzir o financiamento.
Esse tipo de debandada da poupança acontece porque os brasileiros buscam investimentos com melhores retornos.
Só neste ano, a poupança acumulou uma retirada líquida de R$ 11,239 bilhões segundo o Banco Central.
A falta de recursos não é maior porque o governo destinou R$ 120 bilhões do FGTS para financiamento por meio do programa Minha Casa Minha Vida. Além disso, houve também complementação de R$ 23 bilhões.
Redução no financiamento do Minha Casa, Minha Vida
O Caixa Econômica é o único banco que opera o financiamento imobiliário Minha Casa, Minha Vida.
Na prática o banco reduzirá o financiamento via tabela SAC de 80% para 70%aquele em que o valor das parcelas é reduzido ao longo do prazo de pagamento. O financiamento pela tabela Price passará de 70% para 50%nesta modalidade as parcelas são fixas.
Isso significa que os compradores terão que pagar uma entrada maior pelo imóvel, o que pode inviabilizar a compra para muitas pessoas.
Contrariando a saída dos usuários das cadernetas de poupança, a Caixa viu aumentar o número de empréstimos imobiliários. Faltando pouco mais de dois meses para o final do ano, o banco já esgotou quase todo o seu orçamento de financiamento para este ano.
Até o mês de setembro a Caixa Econômica já havia destinado R$ 63,5 bilhões para financiamento imobiliário, sendo a meta do banco para este ano de R$ 70 bilhões.
O resultado desta redução na oferta de financiamento já começa a ser sentido por alguns compradores. Já há relatos de financiamentos negados por dívidas de cartão de crédito no valor de R$ 4.
Além da existência de dívidas em nome do comprador, o aumento do valor da entrada do imóvel também deve fazer com que muitas pessoas não consigam financiar o imóvel.
Faixas de renda Minha Casa, Minha Vida
- Faixa 1: Até R$ 2.850,00 de rendimento mensal bruto
- Faixa 2: De R$ 2.850,01 a R$ 4.700,00 de rendimento mensal bruto
- Faixa 3: De R$ 4.700,01 a R$ 8.000,00 de rendimento mensal bruto
Para as áreas rurais são adotadas outras faixas de renda. A expectativa é que a mudança anunciada pela Caixa Econômica atinja diretamente a classe média, justamente as pessoas que se enquadram nas Bandas 2 e 3.
Por outro lado, segundo a especialista Lila Cunha, o governo anunciou grande audiência no MCMV.
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