O Revisão de toda a vida foi um recurso utilizado pelos aposentados para aumentar o valor do benefício. Porém, este ano o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou duas ações e agora os segurados não podem mais utilizar a revisão. Entenda o que isso representa.
No dia 20 de setembro, a maioria dos ministros do STF decidiu final da Revisão de Vida Integral. A votação foi virtual e analisou dois recursos contra decisão do próprio Tribunal. O único voto favorável foi do ministro Alexandre de Moraes.
No vídeo abaixo, o colunista do FDR, Ariel França, apresenta informações sobre a revisão do BPC, confira:
Revisão de fim de vida
O tema é debatido há muito tempo, em 2022 o Supremo Tribunal Federal reconheceu o direito dos aposentados de escolher entre o regime transitório e o definitivo.
Mas, em 2024, uma reviravolta, o próprio STF anulou a decisão anterior por questão processual. Portanto o direito de escolher a revisão foi retirado das mãos dos aposentados.
Nesta última votação, que encerra o debate, os votos favoráveis ao fim da Revisão vieram dos ministros: Nunes Marques, ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso.
O que acontece com as pensões com o fim da Revisão de Vida?
Agora, não é mais possível escolher a correção mais vantajosa, o que significa que as pensões serão reajustadas com base na fator previdenciário.
- Este fator foi criado em 1999, é uma fórmula matemática que considera:
- Idade do trabalhador no momento da aposentadoria
- Tempo de contribuição para a Segurança Social
- A expectativa de vida do segurado na data da aposentadoria, segundo tabela do IBGE
Quanto menor o tempo de contribuição e a idade do segurado, menor será o fator previdenciário, o que representa menor valor de aposentadoria.
O próprio governo admite que o objetivo do fator previdenciário é incentivar os cidadãos a trabalhar mais tempo, para garantir uma aposentadoria mais robusta
Com esta decisão, os processos que já estão abertos exigindo a Revisão de Vida Integral não deve haver mudança nos cálculos dos benefícios. Isto significa que a inclusão de contribuições anteriores a 1994 já não é possível.
Como aumentar o valor da sua aposentadoria?
O primeiro passo é euidentificar todos os períodos de trabalho, contribuição e vínculo empregatício formal.
Feito isso, é hora de verificar a existência de trabalhos concomitantes, quando provavelmente foram feitas contribuições maiores, o que também poderia representar um aumento no valor do benefício.
Neste artigo explico melhor o que é contribuição concomitante e como isso resulta em um aumento na aposentadoria.
No caso dos servidores públicos, eles devem rever o seu tempo de contribuição, afinal o valor é descontado diretamente na folha de pagamento. No tempo de contribuição o cidadão também pode incluir o período em que prestou serviço militar.
No caso de aposentadoria especial, o segurado deverá verificar o período de contribuição à Previdência Social. Por fim, uma alternativa que pode ser interessante é pagar do próprio bolso o INSS.
25% adicionais na aposentadoria
Outra forma de receber o aumento da aposentadoria é solicitar o 25% adicionaismas é destinado apenas a quem recebe o Benefício por Incapacidade Permanente, antigamente chamado de aposentadoria por invalidez. Esta taxa adicional deve ser solicitada seguindo os passos abaixo:
- Faça login em Meu portal INSS
- Clique no botão “Novo Pedido”
- Digite “aumento de 25%”
- Na lista, clique no nome do serviço/benefício, leia as informações e siga as instruções.
Segundo a especialista do FDR, Lila Cunha, o INSS fez alterações na aposentadoria este ano, confira.
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