Em junho, a cidade de Rio de Janeiro foi considerado o feira mais cara do paíscom a cesta básica custando, em média, R$ 981,61. Logo atrás, São Paulo registrado R$ 946,26e Curitiba apresentado R$ 823,66. Sobre isso, Belo Horizonte, Manaus e Salvador tinham os preços mais acessíveis.
Os dados que indicam feira mais cara do país fazem parte da pesquisa “Cesta de Consumo Horus & FGV Ibre”que monitora preços em oito capitais brasileiras. O estudo revelou que, em cinco dessas cidades, o valor da cesta básica subiu no mês de junho.
Os maiores aumentos foram registrados em Manaus e Curitibacom aumentos em 5,3% e 4,7%respectivamente. Em contrapartida, o feira mais cara do país registou uma diminuição 4,8%enquanto Salvador apresentou queda 2,7%.
Top 5 capitais com a feira mais cara do país
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Manaus;
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Curitiba;
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Rio de Janeiro;
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Salvador;
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São Paulo.
São Paulo tem a feira mais cara do país
São Paulo continua liderando como a feira mais cara do país, com o valor da cesta básica em junho chegando a R$ 832,69. Logo atrás estão Florianópolis (R$ 816,06), Rio de Janeiro (R$ 814,38) e Porto Alegre (R$ 804,86), segundo o levantamento.
Nas regiões Norte e Nordeste, onde a cesta básica tem composição diferenciada, os menores preços foram registrados em Aracaju (R$ 561,96), Recife (R$ 582,90) e João Pessoa (R$ 597,32).
Com base na feira mais cara do país, em São Paulo, o Dieese calculou que o salário mínimo necessário para cobrir despesas básicas em maio deveria ser de R$ 6.995,44, ou 4,95 vezes o mínimo atual de R$ 1.412,00.
Capitais com maiores reduções na feira
Aracaju registrou o menor valor da cesta básica entre as capitais, custando R$ 524,28. Por outro lado, São Paulo manteve o título de “feira mais cara do país”, com cesta custando R$ 809,77.
Outras capitais também apresentaram variações significativas. Florianópolis, por exemplo, teve valor de R$ 782,73, seguida por Porto Alegre (R$ 769,96) e Rio de Janeiro (R$ 757,64). Em Recife e João Pessoa os preços foram de R$ 548,43 e R$ 572,38, respectivamente.
Essa disparidade entre regiões reforça a posição de São Paulo como a cidade com a “feira mais cara do país”, refletindo o alto custo de vida de seus moradores.
Comparativo da feira mais cara do país
A análise dos valores da cesta básica entre julho de 2023 e julho de 2024 revelou aumento no preço dos alimentos em 11 capitais. São Paulo, conhecida por ter a “feira mais cara do país”, registrou alta de 5,17%, enquanto Goiânia liderou o aumento com 5,82%.
Por outro lado, seis capitais apresentaram queda nos preços. Recife e Natal foram os destaques, com retrações de -7,47% e -6,28%, respectivamente. Nos primeiros sete meses de 2024, 15 cidades viram seus preços subirem, com Fortaleza registrando a maior alta (7,48%).
Enquanto cidades como Brasília (-0,63%) e Vitória (-0,06%) tiveram leves quedas, São Paulo manteve a posição de “feira mais cara do país”, refletindo o aumento do custo de vida.
Salário mínimo médio influencia a feira
O Dieese estimou que o salário mínimo ideal para cobrir as principais despesas, como alimentação, moradia e saúde, deveria ser calculado com base no “mercado mais caro do país”. Segundo o estudo, esse valor seria de R$ 6.528,93, ou seja, 4,95 vezes o salário mínimo atual de R$ 1.420.
Em julho de 2024, o tempo médio necessário para a compra de itens da cesta básica, principalmente nas cidades com os mercados mais caros do país, era de 105 horas e 08 minutos. Esse tempo foi inferior ao registrado em junho, quando a média foi de 109 horas e 53 minutos.
Em comparação com julho de 2023, quando a viagem média era de 111 horas e 08 minutos, o cenário atual indica uma ligeira melhora no tempo necessário para garantir os itens essenciais da cesta básica.
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